segunda-feira, 20 de maio de 2013

Tecnologias na Educação: ensinando e aprendendo com as TIC


 Atividade 1.2

 Quem sou como professor e aprendiz?
Refletir e compartilhar com os colegas as suas reflexões acerca das seguintes questões:
• O que é ser professor hoje?
• Quem sou eu (professor) nesse contexto?

Acredito que ser professor hoje é muito mais difícil do que em outros tempos, o professor foi uma das profissões mais desejadas no passado, mas não havia tantas inovações como hoje, era para poucos. Hoje o professor precisa se dedicar aos estudos, buscar outros conhecimentos, não só de sua disciplina, mas de tudo o que o cerca. A atualização de conhecimento é a chave para ser um bom professor, com tantas novas tecnologias, meios de comunicação, o professor deve saber renovar sempre a sua profissão, esse acompanhamento, desenvolvimento de novas habilidades, fazem parte do hoje, fazem parte de sua formação. Sem contar que muitas mudanças houve na sociedade, então também se deve crescer na parte social, cidadania, além disso, muito mais serenidade, paciência, ter bom relacionamento, criativo, “saber tocar aquele grão adormecido”, recebemos crianças e jovens de todas as religiões, sexualidade, necessidades educacionais especiais, entre tantos outros, por isso o respeito às diferenças e, consequentemente, a criação de condições para que cada um dos cidadãos possa desenvolver todas as suas potencialidades que é essencial.
Acho que boa parte sou esse professor, tenho muita vontade de aprender, gosto do que faço, apesar de tantas dificuldades encontradas na carreira, passei por algumas fases na escola enquanto estudante: professor que utilizava o mesmo material há mais de dez anos, outra fase de buscar o conhecimento, professor mais ativo mas que não era bem visto pela própria escola e pelas famílias, e me formei sabendo que estava entrando numa nova era. É surpreendente como em pouco tempo dá para ver todas as diferenças que existem.
Acredito que sou dessa geração, tudo ao mesmo tempo. É difícil falar de mim, gostaria de compartilhar com meus colegas, cursistas, uma situação que não esperava, mas foi muito gratificante: ingressei no estado no ano de 2004, tinha me formado há pouco tempo, no ano de 2005 dei aula para 8ª séries (4) disciplina? Matemática. Até aí tudo bem, quando entrei em uma 8ª, depois de falar como seria as aulas, percebi que tinha um aluno que não me entendia, ficava se virando para todos os lados, fui conversar com ele, me deparei com um aluno com problemas auditivos, fiquei de início com medo, depois fui buscar outras estratégias para trabalhar com ele. Peguei essa turma até saírem da escola 3ª EM, se formaram em 2008. Neste ano de 2013 a mãe, que sempre foi muito presente, foi à escola e me agradeceu muito, porque fui um das poucas pessoas que acreditou no potencial do seu filho e dei uma atenção jamais dada e que hoje está cursando o 3º ano de Engenharia Civil, fiquei feliz, porque fiz algo, e tive um retorno que não esperava. Toda essa história simplesmente para dizer que busquei algo novo, metodologias, usei tudo que tinha para me ajudar e ajudá-lo, porque a minha função é ensinar e com isso também aprendi muito.
Acho que todos tem uma história semelhante.

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